A Directora Interina de Políticas, Parcerias e Operações do Global Environment Facility (GEF), Paola Ridolfi, confirmou, no encontro que decorre entre 20 e 23 de Março, em Maputo, que Moçambique deverá receber US$ 25 milhões para financiar acções em prol do meio ambiente e do clima.
O encontro é dirigido pelo GEF para analisar as prioridades de financiamento climático dos países da região, durante os próximos quatro anos.
“Moçambique, em particular, deverá receber cerca de US$ 25 milhões para financiar acções em prol do meio ambiente e do clima, no contexto das prioridades estabelecidas pelas convenções do meio ambiente, biodiversidade e clima, de que o País é signatário”, confirmou.
Os US$ 25 milhões são recursos financeiros novos que foram aprovados em Julho, no oitavo ciclo do GEF, sobre o qual a sua utilização ainda será definida, apôs consultas às autoridades moçambicanas e entidades implementadoras.
O investimento se torna particularmente importante para Moçambique na medida que o país tem estado exposto aos fenómenos climáticos adversos, tal como é o caso mais recente do ciclone Freddy na Zambézia e o problema das inundações na zona sul.
A líder avançou ainda que o conjunto dos actuais eventos constituem um grande problema que o país enfrenta no domínio ambiental e climático, por isso coloca Moçambique como prioridade para uso fluir deste investimento.
De acordo com Paola Ridolfi, o Fundo Mundial para o Meio Ambiente procura contribuir para antecipar a gestão dos problemas climáticos em Moçambique e procurar observar o que se pode fazer dos projectos que ainda estão em implementação.
“O workshop visa analisar quais são os recursos e modalidades a serem implementadas para o acessos ao investimento, assim como avaliar o nível dos projectos em curso, cuja carteira ascende US$ 80 milhões”, Sublinhou.
Na ocasião, encontram se reunidos mais de 100 participantes dos dez países da região, nomeadamente: África do Sul; Moçambique; Angola; Botsuana; Malawi; Eswatini; Zimbabué e Zâmbia.