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Agro-Serviços
Em Gaza: Projecto do desenvolvimento comunitário beneficia vendedores de fruta

·       Frutos silvestres: matéria-prima para produção de licores e polpas naturais

Um projecto com vista a capitalizar recursos para a produção de sucos e polpas naturais beneficia comunidades do distrito da Macie, na província de gaza.

São cerca de cem (100) mil meticais investidos para pelo menos 20 famílias necessitadas, em grande parte compostas por mulheres, nas províncias de Inhambane e Gaza.

O projecto vai beneficiar, numa primeira fase, as comunidades da Província de Gaza, concretamente na localidade de Incaia e, na segunda fase, vai abranger comunidades da Província de Inhambane, no distrito da Massinga, perto da fábrica de produção de licores da Agro Serviços, para reduzir o custos de transporte da matéria-prima.

Segundo o Director-geral da Agro Serviços – empresa voltada à produção de sucos naturais através de frutas silvestres, Pedro Tomo, o projecto visa buscar matéria-prima para o processamento de licores e sucos naturais e ao mesmo tempo beneficiar comunidades das zonas urbanas.

“Estamos a lançar bases para a campanha de produção de polpas de massala. Porque as florestas são a fonte de aquisição da matéria-prima, procuramos beneficiar as comunidades urbanas na mesma altura que buscamos atingir o nosso objectivo”, sublinhou.

Trata-se de um projecto que tem como fasquia 22 grupos de vendedores de frutas silvestres nativas, como: Massala, Manga, Limão galego, Mapfilwa, laranja, maracujá, entre outras.

O projecto tem como público-alvo homens e mulheres desempregados, dos quais 70% devem ser mulheres e 30% homens, em média de vinte comerciantes em cada grupo.

“Queremos quarenta toneladas de Massala. Por isso, cada pessoa deve nos fornecer 200 Quilogramas de frutas, num total de vinte fornecedores. Por indivíduo, pagamos cinco mil meticais, conforme os cálculos feitos da medição que fazem nas suas bancas”, acrescentou.

O dirigente vincou ainda que o projecto é destinado às famílias não assalariadas. Homens e mulheres que vivem com base na venda de frutas silvestres nas berma da Estrada Nacional Nº1.

No que concerne aos termos e condições para a participação, todas as condições são criadas para evitar o envolvimento de mais de dois membros da mesma família, por forma a permitir que maior número de famílias seja abrangido.

Ainda na sua dissertação, o DG destacou que o projecto tem em vista a valorização das frutas negligenciadas, para além da conservação das florestas que é a matéria-prima para o sustento das famílias que vivem nas zonas urbanas.

“Ao pagamos por colecção de frutas estamos ao mesmo tempo a promover a conservação das florestas e valorização das fruteiras, a matéria-prima para o sustento das famílias”, concluiu.

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