O alho é usado medicinalmente há mais de 5 mil anos, e era conhecido pelos gregos como “rosa de mau cheiro”.
Para retirar o cheiro do alho das mãos, experimente esfregá-las debaixo da água corrente com uma colher de inox, como se fosse um sabonete.
Os gregos, antigamente, utilizavam-no para combater doenças pulmonares e intestinais.
No Egipto antigo, acreditava-se que a ingestão de alho aumentava o rendimento físico e protegia contra as epidemias. Durante a Primeira Guerra Mundial, o alho foi usado, em especial pelos ingleses, para combater a tuberculose e infecções.
No Egipto, era distribuído aos escravos que trabalhavam na construção das pirâmides; em Roma, era barrado no pão e consumido logo ao pequeno-almoço; em Portugal, tornou-se elemento crucial do tradicional refogado e da cozinha alentejana, onde não pode faltar em açordas, migas e sopas.
As propriedades benéficas do alho são conhecidas desde a Antiguidade e não será por acaso que a ideia de que o alho “rejuvenesce” e “prolonga a vida” circula ainda entre nós: existem provas científicas de que o alho tem uma actividade anti-colesterol e desempenha um papel importante na prevenção de certos tumores.
As suas propriedades anti-microbianas e de efeitos benéficos ao coração e circulação sanguínea já eram valorizadas desde a Idade Média. Possui um óptimo valor nutricional, possuindo vitaminas (A, B2, B6, C), aminoácidos, adenosina, sais minerais (ferro, silício, iodo) e enzimas e compostos biologicamente activos. O alho costuma ser indicado como auxiliar no tratamento de hipertensão arterial leve, redução dos níveis de colesterol e prevenção das doenças ateroscleróticas. Outros benefícios atribuídos ao alho incluem a redução da pressão sanguínea e prevenção de constipações e outras doenças infecciosas
O alho caracteriza-se também pela presença de substâncias derivadas do enxofre, que lhe conferem o cheiro e sabor tão característicos.