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Incomáti Parque
Agricultura como resposta contra o impacto da COVID-19

Incomáti Parque introduz, na grelha das suas actividades, a prática de actividades agrícolas por forma a colmatar o impacto económico social causado pela pandeia da COVID-19 a nível mundial e readaptar-se à actual situação económica no país. Revelou-nos ontem, Nunes Fonseca, responsável pela produção agrícola na empresa, sedeada no distrito de Marracuene, na província de Maputo.

Segundo Fonseca, a agricultura tornou-se a actividade mais privilegiada no parque, visto que o curso normal das suas principais actividades foi interrompido, devido ao estado de emergência decretado pela PR desde 30 de Maio do ano e curso.

Entretanto, para Fonseca, a introdução das actividades agrícolas veio colmatar o despedimento de trabalhadores que ganhou espaço no mundo, quando coronavírus eclodiu na china, e, prejudicou, em vários países, milhares de famílias principalmente pobres.

“Introduzimos a produção agrícola para lidar com a nova situação económica resultante do impacto negativo causado pela Covid-19, no mundo e no país. Conseguimos pagar os salários dos trabalhadores e nenhum deles foi demitido. Pretendemos estender a produção e fazer de agricultura uma das nossas principais fontes de rendimento”, reiterou.

Falando em nossa equipa de reportagem o responsável acrescentou que, coronavírus, lhes obrigou a criar condições para lidar com a nova realidade económica da empresa, tendo introduzido a prática de agricultura como solução para o efeito, embora seja num campo não propício para a produção, o que torna esta actividade como mais um desafio na empresa.

“Devido aos resultados positivos que a agricultura tem trazido para a empresa estamos, neste momento, a preparar mais 5 hectares, no distrito de Namaacha, para a produção de culturas diversas. Pois, a doença obrigou-nos a tomar nova forma de lidar com a vida”, sublinhou.

Questionado sobre a linha de produção a fonte revelou-nos ter como base a produção de produtos orgânicos. Pois, segundo ele, exigem pouco no tratamento e são saudáveis para o consumo.

Não obstante, apresentou-nos a lista de produtos orgânicos produzidos no seu campo agrícola, como a beterraba, pepino, tomate, alface roxo, brócolos, couve-flor, piripiri, entre outros.

Para além da produção de diversas culturas de hortícolas, a criação de frango e peixe são outras actividades agrícolas que o parque vem praticando já há bastante tempo, para auxiliar os serviços de catering prestados no seu restaurante.

Para Dionísia Samora (responsável pelo restaurante), “a pandemia trouxe-nos uma nova forma de ser e estar. Do lado positivo, agente procura se readaptar à nova realidade, embora esteja, do lado negativo, a ceifar milhares de vidas a nível mundial.

“Quando eclodiu a pandemia surgiram muitos agricultores caseiros, cujo objectivo da produção era só para a alimentação, como forma de ocupar o tempo, uma vez que as empresas foram fechadas. Oxalá que essas pessoas continuem a praticar a agricultura seriamente e não só por causa da pandemia, mas como seu segundo emprego ou uma actividade extra”, sugeriu.

Na sua explanação, apelou às instâncias responsáveis pelo controlo da doença para fortificarem as medidas de controlo, visto que a população moçambicana ainda não está a levar a cério a existência da covide-19 no país.

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